segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sinto-me viciado por algo que me consume constantemente e não o consigo dispensar.
Põe-me nervoso, instável e faz com que mude humor constantemente.
Antes 1 bom arrependimento do que um mau casamento ou algo semelhante.
O primeiro divórcio ou algo do género será sempre um ensaio para o segundo casamento ou algo parecido.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Onde as contas parece que batem certo é no número de pobres em portugal.
São 2 milhões.
Quer dizer, uma expressão mais da nossa história mania das grandezas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Confesso...

Confesso que...
Funciono um pouco ao contrário de outras pessoas.

Quando gosto muito de alguém... Não me sinto feliz como deveria ficar.
Fico preocupado, deprimido e pouco racional. (Não, isto não será sintomas de estar apaixonado... se fosse não deveria estar sem preocupações e afins?)

Prefiro ser feliz a minha maneira... enquanto for feliz a minha maneira, O SEREI...
Depois logo penso no que me fará feliz.

terça-feira, 14 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

A motorista assusta-me!!!

A Motorista do veiculo de transporte que frequento assusta-me.
Assusta-me, mas não por usar óculos com lentes de plástico escuras e baças durante a noite,
ou usar phones num volume extremo que por vezes me faz parecer que o auto-rádio está ligado.
Não é o usar óculos, phones e conduzir ao mesmo tempo (por vezes pode-se incluir o telemóvel também numa mãos e outra a tentar introduzir mudanças), o que me assusta mesmo são os grunhidos que emite, aquela poluição sonora faz com que eu entre em pânico, pronto a socorre-la de um ataque de epilepsia ou cardíaco.
E quando se solta aquele som intragável a qualquer ouvido, não existe nada que o pare.
Nunca ouvi uma tentativa de canto como essa! Assustadora, horrível, sem jeito, quase fúnebre.

terça-feira, 31 de março de 2009

Filme!

Sugiro para esta semana o seguinte filme:

AUTOCARRO 174


segunda-feira, 30 de março de 2009

Dica da semana

Conselho ás mulheres:

Desconfiem de qualquer homem que não coçe as partes debaixo!
Poeta Castrado, Não!

Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.

Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:

Da fome já não se fala
é tão vulgar que nos cansa
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?

Do frio não reza a história
a morte é branda e letal
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?

E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!

Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Se tivesse 3 Cartuchos de Zagalote tirava proveito deles:

- Um para acertar em cheio;
- Outro para confirmar;
- Finalmente o 3' para descarga de consciência.

Só por que hoje estou bem-disposto e é 2-feira.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Alentejo



Canção para o Alentejo

Alentejo, Alentejo,
Vastidão de Portugal
Futuro, continental!
Terra lavrada, que vejo
A ser mar mas sem ter sal.

Ondas de trigo maduro
Onde mais ninguém se afoga:
Danças alegres da roga
Que vindima no meu Doiro
E vem colher o pão loiro
Da inteira fraternidade
Que falta a esta metade
De coração largo e moiro...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Deixei de ser Alcoólico Anónimo...agora sou Assumidamente Alcoólico

sexta-feira, 20 de março de 2009

Sei os teus seios.
Sei-os de cor.

Para a frente, para cima,
Despontam, alegres, os teus seios.

Vitoriosos já,
Mas não ainda triunfais.

Quem comparou os seios que são teus
(Banal imagem) a colinas!

Com donaire avançam os teus seios,
Ó minha embarcação!

Porque não há
Padarias que em vez de pão nos dêem seios
Logo p'la manhã?

Quantas vezes
Interrogastes, ao espelho, os seios?

Tão tolos os teus seios! Toda a noite
Com inveja um do outro, toda a santa
Noite!

Quantos seios ficaram por amar?

Seios pasmados, seios lorpas, seios
Como barrigas de glutões!

Seios decrépitos e no entanto belos
Como o que já viveu e fez viver!

Seios inacessíveis e tão altos
Como um orgulho que há-de rebentar
Em deseperadas, quarentonas lágrimas...

Seios fortes como os da Liberdade
-Delacroix-guiando o Povo.

Seios que vão à escola p'ra de lá saírem
Direitinhos p'ra casa...

Seios que deram o bom leite da vida
A vorazes filhos alheios!

Diz-se rijo dum seio que, vencido,
Acaba por vencer...

O amor excessivo dum poeta:
"E hei-de mandar fazer um almanaque
da pele encadernado do teu seio"

Retirar-me para uns seios que me esperam
Há tantos anos, fielmente, na província!

Arrulho de pequenos seios
No peitoril de uma janela
Aberta sobre a vida.

Botas, botirrafas
Pisando tudo, até os seios
Em que o amor se exalta e robustece!

Seios adivinhados, entrevistos,
Jamais possuídos, sempre desejados!

"Oculta, pois, oculta esses objectos
Altares onde fazem sacrifícios
Quantos os vêem com olhos indiscretos"

Raimundo Lúlio, a mulher casada
Que cortejastes, que perseguistes
Até entrares, a cavalo, p'la igreja
Onde fora rezar,
Mudou-te a vida quando te mostrou
("É isto que amas?")
De repente a podridão do seio.

Raparigas dos limões a oferecerem
Fruta mais atrevida: inesperados seios...

Uma roda de velhos seios despeitados,
Rabujando,
A pretexto de chá...

Engolfo-me num seio até perder
Memória de quem sou...

Quantos seios devorou a guerra, quantos,
Depressa ou devagar, roubou à vida,
À alegria, ao amor e às gulosas
Bocas dos miúdos!

Pouso a cabeça no teu seio
E nenhum desejo me estremece a carne.

Vejo os teus seios, absortos
Sobre um pequeno ser

quarta-feira, 18 de março de 2009

Ontem tive finalmente a última sessão de tattoo, ao final de alguns meses e centenas de dias ficou concluída, com um resultado bastante satisfatório.

Digamos, tinha uma companheira de tattoo a executar o mesmo ritual bastante simpática e foi agradavel.
Quando dei por isso ao fim de 3 horas que normalmente custam a passar, o tatuador disse:

- It's Done!!!

Senti alguma tristeza quando ele finalizou o seu comentário.

Já o sentia como amigo e pelos visto ele também e gesticulou com um abraço e rematou:

- Have a good luck! and if possible come back again!!

Não percebi se criou alguma simpatia por mim ou se queria mais dinheiro ...