Sugiro para esta semana o seguinte filme:
AUTOCARRO 174
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Poeta Castrado, Não!
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
é tão vulgar que nos cansa
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
a morte é branda e letal
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
é tão vulgar que nos cansa
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
a morte é branda e letal
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
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Ary dos Santos
Se tivesse 3 Cartuchos de Zagalote tirava proveito deles:
- Um para acertar em cheio;
- Outro para confirmar;
- Finalmente o 3' para descarga de consciência.
Só por que hoje estou bem-disposto e é 2-feira.
- Um para acertar em cheio;
- Outro para confirmar;
- Finalmente o 3' para descarga de consciência.
Só por que hoje estou bem-disposto e é 2-feira.
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Desorientado
quarta-feira, 25 de março de 2009
Alentejo
Canção para o Alentejo
Alentejo, Alentejo,
Vastidão de Portugal
Futuro, continental!
Terra lavrada, que vejo
A ser mar mas sem ter sal.
Ondas de trigo maduro
Onde mais ninguém se afoga:
Danças alegres da roga
Que vindima no meu Doiro
E vem colher o pão loiro
Da inteira fraternidade
Que falta a esta metade
De coração largo e moiro...
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Desorientado (Foto),
Miguel Torga
segunda-feira, 23 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
Sei os teus seios.
Sei-os de cor.
Para a frente, para cima,
Despontam, alegres, os teus seios.
Vitoriosos já,
Mas não ainda triunfais.
Quem comparou os seios que são teus
(Banal imagem) a colinas!
Com donaire avançam os teus seios,
Ó minha embarcação!
Porque não há
Padarias que em vez de pão nos dêem seios
Logo p'la manhã?
Quantas vezes
Interrogastes, ao espelho, os seios?
Tão tolos os teus seios! Toda a noite
Com inveja um do outro, toda a santa
Noite!
Quantos seios ficaram por amar?
Seios pasmados, seios lorpas, seios
Como barrigas de glutões!
Seios decrépitos e no entanto belos
Como o que já viveu e fez viver!
Seios inacessíveis e tão altos
Como um orgulho que há-de rebentar
Em deseperadas, quarentonas lágrimas...
Seios fortes como os da Liberdade
-Delacroix-guiando o Povo.
Seios que vão à escola p'ra de lá saírem
Direitinhos p'ra casa...
Seios que deram o bom leite da vida
A vorazes filhos alheios!
Diz-se rijo dum seio que, vencido,
Acaba por vencer...
O amor excessivo dum poeta:
"E hei-de mandar fazer um almanaque
da pele encadernado do teu seio"
Retirar-me para uns seios que me esperam
Há tantos anos, fielmente, na província!
Arrulho de pequenos seios
No peitoril de uma janela
Aberta sobre a vida.
Botas, botirrafas
Pisando tudo, até os seios
Em que o amor se exalta e robustece!
Seios adivinhados, entrevistos,
Jamais possuídos, sempre desejados!
"Oculta, pois, oculta esses objectos
Altares onde fazem sacrifícios
Quantos os vêem com olhos indiscretos"
Raimundo Lúlio, a mulher casada
Que cortejastes, que perseguistes
Até entrares, a cavalo, p'la igreja
Onde fora rezar,
Mudou-te a vida quando te mostrou
("É isto que amas?")
De repente a podridão do seio.
Raparigas dos limões a oferecerem
Fruta mais atrevida: inesperados seios...
Uma roda de velhos seios despeitados,
Rabujando,
A pretexto de chá...
Engolfo-me num seio até perder
Memória de quem sou...
Quantos seios devorou a guerra, quantos,
Depressa ou devagar, roubou à vida,
À alegria, ao amor e às gulosas
Bocas dos miúdos!
Pouso a cabeça no teu seio
E nenhum desejo me estremece a carne.
Vejo os teus seios, absortos
Sobre um pequeno ser
Sei-os de cor.
Para a frente, para cima,
Despontam, alegres, os teus seios.
Vitoriosos já,
Mas não ainda triunfais.
Quem comparou os seios que são teus
(Banal imagem) a colinas!
Com donaire avançam os teus seios,
Ó minha embarcação!
Porque não há
Padarias que em vez de pão nos dêem seios
Logo p'la manhã?
Quantas vezes
Interrogastes, ao espelho, os seios?
Tão tolos os teus seios! Toda a noite
Com inveja um do outro, toda a santa
Noite!
Quantos seios ficaram por amar?
Seios pasmados, seios lorpas, seios
Como barrigas de glutões!
Seios decrépitos e no entanto belos
Como o que já viveu e fez viver!
Seios inacessíveis e tão altos
Como um orgulho que há-de rebentar
Em deseperadas, quarentonas lágrimas...
Seios fortes como os da Liberdade
-Delacroix-guiando o Povo.
Seios que vão à escola p'ra de lá saírem
Direitinhos p'ra casa...
Seios que deram o bom leite da vida
A vorazes filhos alheios!
Diz-se rijo dum seio que, vencido,
Acaba por vencer...
O amor excessivo dum poeta:
"E hei-de mandar fazer um almanaque
da pele encadernado do teu seio"
Retirar-me para uns seios que me esperam
Há tantos anos, fielmente, na província!
Arrulho de pequenos seios
No peitoril de uma janela
Aberta sobre a vida.
Botas, botirrafas
Pisando tudo, até os seios
Em que o amor se exalta e robustece!
Seios adivinhados, entrevistos,
Jamais possuídos, sempre desejados!
"Oculta, pois, oculta esses objectos
Altares onde fazem sacrifícios
Quantos os vêem com olhos indiscretos"
Raimundo Lúlio, a mulher casada
Que cortejastes, que perseguistes
Até entrares, a cavalo, p'la igreja
Onde fora rezar,
Mudou-te a vida quando te mostrou
("É isto que amas?")
De repente a podridão do seio.
Raparigas dos limões a oferecerem
Fruta mais atrevida: inesperados seios...
Uma roda de velhos seios despeitados,
Rabujando,
A pretexto de chá...
Engolfo-me num seio até perder
Memória de quem sou...
Quantos seios devorou a guerra, quantos,
Depressa ou devagar, roubou à vida,
À alegria, ao amor e às gulosas
Bocas dos miúdos!
Pouso a cabeça no teu seio
E nenhum desejo me estremece a carne.
Vejo os teus seios, absortos
Sobre um pequeno ser
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Alexandre O'Neill
quarta-feira, 18 de março de 2009
Ontem tive finalmente a última sessão de tattoo, ao final de alguns meses e centenas de dias ficou concluída, com um resultado bastante satisfatório.
Digamos, tinha uma companheira de tattoo a executar o mesmo ritual bastante simpática e foi agradavel.
Quando dei por isso ao fim de 3 horas que normalmente custam a passar, o tatuador disse:
- It's Done!!!
Senti alguma tristeza quando ele finalizou o seu comentário.
Já o sentia como amigo e pelos visto ele também e gesticulou com um abraço e rematou:
- Have a good luck! and if possible come back again!!
Não percebi se criou alguma simpatia por mim ou se queria mais dinheiro ...
Digamos, tinha uma companheira de tattoo a executar o mesmo ritual bastante simpática e foi agradavel.
Quando dei por isso ao fim de 3 horas que normalmente custam a passar, o tatuador disse:
- It's Done!!!
Senti alguma tristeza quando ele finalizou o seu comentário.
Já o sentia como amigo e pelos visto ele também e gesticulou com um abraço e rematou:
- Have a good luck! and if possible come back again!!
Não percebi se criou alguma simpatia por mim ou se queria mais dinheiro ...
terça-feira, 17 de março de 2009
Como sou um indivíduo resolvido sexualmente, decidi revelar algo que poucas pessoas sabem:
O meu primeiro CD (e oferecido) foi a banda sonora da novela TIETA!!!!!
Sinto-me muito melhor agora...
"...Quando se tem um segredo e não queres contar a ninguém, sobes ao topo da montanha abres um buraco na árvore situada no topo e gritas para o seu interior, tapa-se de novo o buraco e regressas..."
Wong Kar Wai
O meu primeiro CD (e oferecido) foi a banda sonora da novela TIETA!!!!!
Sinto-me muito melhor agora...
"...Quando se tem um segredo e não queres contar a ninguém, sobes ao topo da montanha abres um buraco na árvore situada no topo e gritas para o seu interior, tapa-se de novo o buraco e regressas..."
Wong Kar Wai
segunda-feira, 16 de março de 2009
2 Semanas e uns quantos dias atrás aconteceu algo que quase jurava impossível de me acontecer.
Esse tipo de situação fazia-me confusão perante outras pessoas.
Pensava como era impossível acontecer numa questão de minutos, que se transformam em horas e essas horas em dias.
Instantaneamente esses dias passaram a segundos...o tempo está completamente desorientado.
Quando se está bem não existe tempo nem sequer se dá pela sua existência.
PS: As palavras contêm sentimentos.
Esse tipo de situação fazia-me confusão perante outras pessoas.
Pensava como era impossível acontecer numa questão de minutos, que se transformam em horas e essas horas em dias.
Instantaneamente esses dias passaram a segundos...o tempo está completamente desorientado.
Quando se está bem não existe tempo nem sequer se dá pela sua existência.
PS: As palavras contêm sentimentos.
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Desorientado
quarta-feira, 11 de março de 2009
Um classico jogo de Spectrum
PARADISE CAFÉ!!!!
Quem tinha um ZX Spectrum seja 16 KB, 48 KB ou 128 KB de RAM, concerteza jogou ao Paradise Café!!
Quem tinha um ZX Spectrum seja 16 KB, 48 KB ou 128 KB de RAM, concerteza jogou ao Paradise Café!!
terça-feira, 10 de março de 2009
Sugiro
Manuel Cruz Manel Cruz (ex-ornatos violeta, pluto e supernada) anuncia um Projecto a solo "Foge, Foge Bandido" dividido em 2 CD's Composto por oitenta (sim! oitenta) faixas
Lado A - O Amor dá-me tesão
Lado B - Não fui eu que estraguei.
Estes cds vêm acompanhados de um livro
Este é o primeiro vídeo que contêm as seguintes faixas:
01 - Personal Contribution (01:46)
02 - Mau Hálito (00:10)
03 - Canal Boss (00:15)
04 - Canal Zero (01:16)
05 - Diz-me Se Aprovas (03:15)
06 - Insónia (00:24)
Foge Foge Bandido é o resultado de gravações que Manel Cruz foi guardando na gaveta ao longo destes anos, tendo cada tema um momento próprio e todos eles convidados diferentes, entre eles elementos dos projectos de Manel Cruz ou amigos como PacMan ou Jorge Coelho.
http://www.fogefogebandido.com/
http://www.myspace.com/fogefogebandido1
segunda-feira, 9 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
QUE VERGONHA, RAPAZES!
Que vergonha, rapazes! Nós pràqui
caídos na cerveja ou no uísque,
a enrolar a conversa no «diz que»
e a desnalgar a fêmea («Vist'? Viii!»)
Que miséria, meus filhos! Tão sem jeito
é esta videirunha à portuguesa,
que às vezes me soergo no meu leito
e vejo entrar quarta invasão francesa.
Desejo recalcado, com certeza...
Mas logo desço à rua, encontro o Roque
(«O Roque abre-lhe a porta, nunca toque!»)
e desabafo: -Ó Roque, com franqueza:
Você nunca quis ver outros países?
- Bem queria, Snr. O'Neill! E ... as varizes?
Que vergonha, rapazes! Nós pràqui
caídos na cerveja ou no uísque,
a enrolar a conversa no «diz que»
e a desnalgar a fêmea («Vist'? Viii!»)
Que miséria, meus filhos! Tão sem jeito
é esta videirunha à portuguesa,
que às vezes me soergo no meu leito
e vejo entrar quarta invasão francesa.
Desejo recalcado, com certeza...
Mas logo desço à rua, encontro o Roque
(«O Roque abre-lhe a porta, nunca toque!»)
e desabafo: -Ó Roque, com franqueza:
Você nunca quis ver outros países?
- Bem queria, Snr. O'Neill! E ... as varizes?
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Alexandre O'Neill
quinta-feira, 5 de março de 2009
É preciso agir
é preciso foder
isto é etimologicamente
cavar
na cidade
é por vezes
tão difícil foder
como cavar
mas mando quinze tampas
de iougurte Longa Vida
natural
para o Apartado 4450
e plantam-me
uma alfarrobeira
na Arrábida
é preciso foder
isto é etimologicamente
cavar
na cidade
é por vezes
tão difícil foder
como cavar
mas mando quinze tampas
de iougurte Longa Vida
natural
para o Apartado 4450
e plantam-me
uma alfarrobeira
na Arrábida
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Adília Lopes
quarta-feira, 4 de março de 2009
Uma certa quantidade de gente à procura
de gente à procura duma certa quantidade
Esta citação descreve tantos seres...
de gente à procura duma certa quantidade
Esta citação descreve tantos seres...
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Mário Cesariny
terça-feira, 3 de março de 2009
Ressaca
Acordo, doi-me a cabeça, sinto-me frágil.
Volto a dormir, algo me incomoda.
Penso: tenho que me levantar (não sei porque).
Levanto-me trémulo.
Seco, tão seco, quanto o deserto de Atacama, no Chile.
sinto-me tentado agarrar a pasta dos 1º Socorros,
calha-me um benuron 500gr, óptimo.
Arrasto-me até ao sofá, foda-se,
esqueci-me da água para ingerir o paliativo.
Desisto afundo-me no Sofá devido angustia alcoólica,
ligo a Tv, um indivíduo de barbas brancas (não, não era o Pai Natal!).
Um açoriano especialista em plantas xerófilas, a falar do quanto secas elas são.
Sinto uma sensação de aridez, o meu interior a estalar de tanta desidratação.
Ganho forças, levanto-me,
que grande vertigem,
deslizo tonto e cheio de atrito até à cozinha,
Onde tenho os copos? Que se lixe.
Baixo-me, até a torneira para ingerir o necessitado liquido,
que tontura...
Um pouco melhor enganando psicologicamente meu corpo com a ingestão do comprimido.
3 segundos depois...que agonia, água cai-me mal...muito mal
Numa vertigem tenho a cabeça em agonia espontânea projectando
um combustível diabólico que me possuía para o inferno, designado também como sanita.
Concluo com a célebre frase:
- NÃO VOLTAREI A BEBER.
Volto a dormir, algo me incomoda.
Penso: tenho que me levantar (não sei porque).
Levanto-me trémulo.
Seco, tão seco, quanto o deserto de Atacama, no Chile.
sinto-me tentado agarrar a pasta dos 1º Socorros,
calha-me um benuron 500gr, óptimo.
Arrasto-me até ao sofá, foda-se,
esqueci-me da água para ingerir o paliativo.
Desisto afundo-me no Sofá devido angustia alcoólica,
ligo a Tv, um indivíduo de barbas brancas (não, não era o Pai Natal!).
Um açoriano especialista em plantas xerófilas, a falar do quanto secas elas são.
Sinto uma sensação de aridez, o meu interior a estalar de tanta desidratação.
Ganho forças, levanto-me,
que grande vertigem,
deslizo tonto e cheio de atrito até à cozinha,
Onde tenho os copos? Que se lixe.
Baixo-me, até a torneira para ingerir o necessitado liquido,
que tontura...
Um pouco melhor enganando psicologicamente meu corpo com a ingestão do comprimido.
3 segundos depois...que agonia, água cai-me mal...muito mal
Numa vertigem tenho a cabeça em agonia espontânea projectando
um combustível diabólico que me possuía para o inferno, designado também como sanita.
Concluo com a célebre frase:
- NÃO VOLTAREI A BEBER.
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Desorientado
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